o texto
oivireipoeta | 09:46 |
Ela leu seus textos que a muito havia escrito, sentiu de novo o coração bater mais forte, se viu confusa, o que já era um sentimento habitual nos últimos anos. No coração se desfez a pedra, o sangue quente voltará a correr nas veias, o rosto pálido corou em tons rosados ao ler aquele antigo texto que falava de amor, o mais puro e verdadeiro amor que já sentirá. Passou a ver cores na vida apagada que levava, olhou a lua de forma diferente, colocou amor em todo lugar, agora aceitava melhor a perca do grande amor, depositando seu amor em tudo com esperança que pelo menos uma ponta desse amor chega-se até ele (...)
Lado de dentro
oivireipoeta | 19:25 |
Meu peito pede calado,
A volta do seu amado
Meu peito pede chora baixinho,
A saudade do seu amorzinho
Meu peito diz acanhado,
Que te ama e te quer do teu lado
Esse peito que só vive de ti
me dói na alma um bucado.
A volta do seu amado
Meu peito pede chora baixinho,
A saudade do seu amorzinho
Meu peito diz acanhado,
Que te ama e te quer do teu lado
Esse peito que só vive de ti
me dói na alma um bucado.
oivireipoeta | 18:58 |
Naquela tarde o vento que vinha da janela trazia o cheiro de poesia, o cheiro de rosas que acabara de nascer. Como de costume a chuva chegara as três, trombetas de trovão a anunciavam de maneira diferente, as nuvens vestiram suas capas cinzas de chuva e as primeiras gotas de água molharam meu rosto e corpo de um jeito estranho passando pela pele e limpando a alma, trazendo o acaso e levando minha vida para frente.
oivireipoeta | 15:57 |
"ainda podemos ser amigos..." aquela frase afiada entrou no coração da menina, que a muito não sentia tamanha dor, tamanho amor, as lagrimas desceram por conta própria naquela noite, a maquiagem se desfez rapidamente, as suas lagrimas agora eram negras, como a noite que insistia em durar."
oivireipoeta | 12:24 |
O Anjo das pernas tortas
É pura imagem: um G que chuta um o
Dentro da meta, um 1. É pura dança
A um passe de Didi, Garrincha avança
Colado o couro aos pés, o olhar atento
Dribla um, dribla dois, depois descansa
Como a medir o lance do momento.
Vem-lhe o pressentimento; ele se lança
Mais rápido que o próprio pensamento
Dribla mais um, mais dois; a bola trança
Feliz, entre seus pés – um pé-de-vento!
Num só transporte a multidão contrita
Em ato de morte se levanta e grita
Seu uníssono canto de esperança.
É pura imagem: um G que chuta um o
Dentro da meta, um 1. É pura dança
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